
Assim como a trama antecessora, a novela tem a cidade São Paulo como pano de fundo. A discussão sobre sucesso fácil envolve Bárbara Ellen, vivida por Giulia Gam, uma atriz em decadência e que faz de tudo para se manter na mídia: até mesmo adotar quatro crianças para aparecer. Bárbara é inspirada em Madonna e Angelina Jolie e é capaz de dizer que seu filho Kevin, apesar de branco, foi adotado na África e toca tambor para lembrar sua tribo. A influência de Bárbara sobre a personalidade das filhas é marcante: por um lado Amora, adotada, segue os passos da mãe. Do outro lado, Malu, a única filha legítima, vai na contra-mão de tudo o que mãe pensa e faz, e inclusive abre uma ONG para ajudar crianças carentes.
Dentro da discussão sobre a futilidade como pano de fundo para o sucesso, está a personagem de Ellen Roche, a Brunétti, mais conhecida como mulher-Mangaba, um estereótipo das mulheres-frutas que andam dominando o noticiário. “É a capacidade de estarem presente na mídia sem dizerem nada. São capazes de se auto-entrevistar e mandar para os jornais” lembra Giulia Gam, em tom de crítica. O humor vai estar em alta com as presenças de Fafy Siqueira e Marisa Orth na trama, além de vermos Malu Mader num papel totalmente diferente, como uma garçonete e mãe dedicada depois de ter sido abandonada pelo marido, representado por Felipe Camargo.
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